quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Quem leva a sério o quê?

Desconheço quem tenha razão, acho perda de tempo qualquer discussão em defesa daquilo que o serve: Muito se fala, pouco se escreve. Há quem saiba o que ninguém mais sabe e quem veja o que ninguém mais vê. Coerência na persuasão, pré-estabelecida está a conclusão. Se eu falar sobre o que não entendem: Poucos escutam, muitos se ofendem. A verdade é que não há verdade, Tudo ‘é’ porque não há ‘não ser’.

Quem leva a sério o quê? Quem quer saber de que? Quem pode me dizer como exatamente todo mundo deveria ser?

Acho que estou postando demais para dias sem inspiração.
Só porque está na moda.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Bubble Gum.

Quando a existência tem a profundidade de um pires, até as angústias são pré-fabricadas. Á primeira vista, elas têm um cartão de crédito no lugar do cérebro, um aspirador no lugar do nariz - e no lugar do coração um vazio. Sua identidade reside nos signos exteriores da riqueza e status social. Sem suas bolsas de grife, elas perdem o equilíbrio.
Talvez um retrato sincero de uma nova juventude. Talvez um espelho dos valores e o comportamento de uma classe para quem o mundo se divide em dois: "nós" e "vocês". Uma classe que, sem encontrar limites para o prazer, vive o angustiante vazio do excesso.
Não se pode dizer que elas estão iludidas, pois, num mundo feito de aparências, as fronteiras entre a realidade e a ilusão se diluem: as pessoas só valem pelo que parecem. Para elas a imagem é tudo, e a verdade está no brilho da noite da cidade, no mundo delas.
É como Emma Bovary, de Flaubert, vítima dos romances açucarados com um toque de formação feita à base de televisão e revistas.

"The maestro says it's Mozart, but it sounds like bubble gum when you are waiting for the miracle."

sábado, 15 de novembro de 2008

But it could be so simple.

Quando as coisas são muito fáceis de serem resolvidas, - como um exercício de matemática com um enunciado de 15 linhas, e a resposta é uma regra de três - muita gente acha que está errado, e então complica tudo, fica confusa pois não sabe se o que ela fez foi correto, ou se a resposta era simples como ela havia pensado antes, e no fim acaba errando.

Pra quê complicar? Não era pra vida ser algo fácil? Nascer, Crescer, Viver, Morrer? Mas vão acontecendo coisas entre esses estágios da vida que acabam complicando tudo... Mas se você trabalhar na sua vida como um complicador e não um facilitador?

Como alguém me disse, é tudo uma bola de neve. Começa como uma pequena bolinha a rolar, e depois já é algo enorme. Ou tudo pode ser encarado como um grande nó. Você pode parar e pensar e ir cuidadosamente desenroscando tudo, ou você pode ir embolando tudo pra ver se desfaz, e acabar dando um nó cego.

E existem aquelas pessoas na nossa vida que são especialistas em retirar nós cegos. A gente muitas vezes não percebe que eles estão lá, as vezes só reconhece o que está mais perto. Aquela pessoa que segura a sua mão e te ajuda a desatar o nó que você teria que desatar sozinho. Mas essa pessoa não precisa ser uma só, como também não precisa ser o mundo inteiro. A vida é algo complicado por sí mesma, pra nós a complicarmos ainda mais.
A maioria das pessoas do mundo não têm sentido na vida, mas continuam vivendo pois, inconcientemente todos nós queremos saber o que nos reserva daqui há algum tempo, a vida é algo intrigante e instigante demais pra ser jogado fora, ou para ser embolado de qualquer jeito.

Viver está na moda.
Descomplicar a vida, que já é complicada está na moda.
As vezes as coisas não são tão complicadas quanto parecem.

Who would have guessed that it's as simple as it seems?

sábado, 8 de novembro de 2008

Saw "Quantum Of Solace" V.

Tudo começou em mais um dia de verão - que não parecia verão, que era verão? - hmm*
Tudo começou em mais um dia com horário de verão.
Estava marcado um simulado no Liceu de Artes e Ofícios, que por um acaso eu paguei, então fui lá fazê-lo, mesmo que fosse só pra chutar alternativas.
O relógio tocou as 6h30, eu fiquei na cama até 6:50. Então eu comecei a me arrumar e 7:15 estava pronta. Uma calça jeans, uma camiseta verde. Uma blusa de frio branca e um tênis branco pra combinar com a blusa e uma bolsa xadrez que continha um pouco das cores coloridas que eu havia colocado em mim. Meu pai me chama e diz pra nós irmos porque pode ter trânsito no brás, por causa dos caminhões. Caminhão é uma coisa horrível! Não me faça comentar de caminhões, beijo me liga :*. Saimos então, eu passando lápis de olho enquanto andava, uma cena no mínimo pitoresca.
Chegando ao Liceu, encontrei as pessoas gatinhas que eu vejo todos os dias úteis, e mais aquelas pessoas que eu nunca ví e todo dia me aparece alguém desconhecido. Dora me disse que todo mundo fica mais feio sem uniforme. Concordei com ela e percebi que eu não reconheço as pessoas sem uniforme.
Entrando na sala, percebo que não há ninguém com quem eu possa conversar na minha sala. Até que chega um menino que sempre me dá Oi e vai embora. Então ele me deu Oi e foi pra cadeira dele. Depois de um tempo o Julio chegou e nós trocamos algumas palavras.
A prova foi entregue e enquanto tu estava fazendo a primeira matéria (Português) decidi que não iria fazer contas naquela prova - e não as fiz.
Quando deu o horário mínimo pra saída da prova eu saí (11h10), e fui pra frente da escola esperar meus colegas. A última pessoa que saiu chegou as 13h10 na porta da escola.
Então fomos os bonitinhos: Biel, Bola, Dandan, Evandro, Gabê e eu para o Ásia House comer comida japonesa enquanto ouviamos Madonna :]
Saindo de lá, Evandro, Danilo e Biel tomaram seus rumos e eu, Gabê e Bola fomos para o Shopping Santa Cruz. Essa foi a parte mais engraçada do dia. A mais gostosa foi no Ásia pq eu tava com uma foooominha! uahsuhsas ;D
Então Julia (eu - 15), Gabê (15) e Bola (16), fomos em direção ao cinema do shopping. Resolvemos assistir Jogos Mortais V (Saw V - 18), e se nós fossemos barrados - e nós seriamos! Mas não sabia que de uma maneira tão pitoresca... - nós assistiríamos 007 - Quantum Of Solace (14?).
Chegando à bilheteria, Bola lembra que perdeu sua carteirinha de estudande, então usa o seu COMPROVANTE DE PAGAMENTO DO SIMULADO pra pedir uma meia-entrada.
Eu peguei a minha carteirinha do Liceu, Gabê sua carteirinha da UMES e Bola seu RG + Comprovante. Então eu pedi três meias entradas pra Jogos Mortais. A moça pegando o RG do Henrique olha na cauculadora e diz:
- Hmmm, vocês não podem entrar... Porque o Henrique tem 17 anos!
17 anos? WTF? Eu fiz *aquela* cara de NÃO ACREDITO e depois compramos meias pra 007.
Chegando na hora do filme nós decidimos que veríamos Jogos Mortais de graça, mas antes 007.
Comentário sobre 007:
- UAU, James Bond não diz a sua frase clichê e ele não faz o que normalmente faz com a atriz principal, só dá um beijo! Ele não fica garanhando por aí, só pega uma agente louca que fazia papel secundário.
Então saindo de 007, eu e Gabê fomos ao Banheiro Feminino e ficamos lá até dar a hora de Jogos Mortais (aproximadamente meia hora). Bola foi ao banheiro masculino e eu não o vi mais esse dia.
Quando saimos do banheiro para ir em direção ao plano final, nos demos conta de que o Bola não estava lá e não apareceria. Não sabiamos porquê.
Entrando na sala de cinema alguém atrás diz:
- Essas meninas não estávam no 007?
Eu e Gabe corremos e entramos na sala de Jogos Mortais.
Comentário sobre Saw V:
- AAAAAAAH! UUURGH! YYYACK! AUSHUSHAHUSHAUHSUAH , uau! adorei.

Então, eu e Gabê seguimos nossas vidas, cada uma com sua sina: Zona Norte, Zona Leste.

"Alguns chamam de carma, eu diria que é só destino." - Jigsaw.

Cinema, risadas, perdidos, comida japonesa estão na moda.
P.S.: Renato, tô na moda (H). 'Aaaaaaaah, pq eu ví um filme...'